à Débora Rocha, amiga querida e professora admirável Em mais um outro dia, em conversa com uma de minhas amigas, um assunto que sempre surge é o ofício de ser professor. Para além de sê-lo, há ainda a diferença apontada por Norma Telles no artigo dela “ Autor+a ”, no livro organizado por José Luis Jobim, o Palavras da Crítica de 1992. Ora, o que tem a ver um livro que trata das “Tendências e Conceitos no Estudo da Literatura” com o ofício de ser professor+a? Espero e desejo que, diferentemente das cabeças maquinárias programadas para pensar e escrever um texto dissertativo argumentativo modelo Enem, eu consiga fugir desse padrão. Entendam: é muito, muito, muito (mas muito mesmo) difícil fugir de uma fórmula para executar qualquer tipo de atividade. A redação de qualquer tipo textual não foge à regra. Talvez o exemplo mais fácil para ilustrar o que eu digo seja uma metáfora besta, que há muitos anos, serpenteia os caminhos do conhecimento que tento, todos os dias, vincar para...
retratos em texto de criação escrita, poética e estética, de quaisquer assuntos que possam ser relatados e descritos em imagem.